quarta-feira, 21 de novembro de 2012

As últimas folhas deste Outono


            É mesmo, no próximo final de semana, 23, 24 e 25 de Novembro, o 7º festival de Outono deixa-nos com a partilha das suas últimas folhas de poesia. As Janelas de Outono, juntam-se aos livros e à leitura. A partir de sexta feira, vai finalmente ser pública a tão aguardada Exposição Coletiva de Fotografias, com a excelente colaboração dos alunos de fotografia da Escola Profissional de Montemor-o-Velho. 

Pelas 22:00h vai decorrer um Concerto no Teatro Esther de Carvalho em Montemor-o-Velho com ELECTRIC WILLOW IV. A banda liderada por Cláudio Mateus, com a apresentação do quarto álbum de originais de Electric Willow é o resultado de um ano de sessões de estúdio onde Cláudio Mateus contou mais uma vez com a participação dos músicos que desde sempre têm colaborado consigo. O disco foi gravado e co-produzido por Luís Pedro Silva que participou também como músico e irá acompanhar Cláudio Mateus nas apresentações ao vivo assegurando bateria, teclados e programações, num formato diferente do habitual.http://electricwillow.wordpress.com/


Na 1ª parte deste Concerto teremos a apresentação do projeto “A natureza da paz” de Hugo Miguel Maranha, um solo de guitarra e voz.
«Depois de Mood Swing (2006), editado pela Transporte, a viagem discográfica de Electric Willow assumiu a chancela do colectivo Honeysound, com Nothing’s Ever Good Enough (2008) e Majestic Lies (2009).
2012 marca o regresso de Cláudio Mateus – cérebro e alma do projecto – e dá continuidade à parceria com a editora barcelense. Dá pelo título de IV e retoma a imagem do crooner inquieto, sentado ao nosso lado, juntando a voz nua às vagas de guitarra. Chega-nos com o Outono, desafiante e simultaneamente delicado. É nesta espécie de clássico paradoxo que assenta a força maior dum álbum tão intenso como apaziguador, que por um lado expõe, sem artifícios, canções descomplexadas e enredos descarnados e directos, e por outro atreve-se em arranjos complexos e rendilhados, mensagens subliminares, como se contasse uma história cujo curso podemos escolher. É a história do autor. São as histórias de todos nós. Ou fragmentos da própria história do rock.   
André Simão

Foto: Nuno Patinho
No Sábado, 24 de Novembro, reservamos ainda pelas 21:45h, Teatro, com a participação do CITEC de Montemor-o-Velho, no Centro Cultural de Verride. A reposição de “A Nossa Floresta” de Patrick Murys e com a participação de Carlos Cunha, José Cação e Nuno Duarte. Vamos procurando através de diferentes linguagens teatrais um encontro feliz com o nosso público, nossa cultura.


Uma história que como um sonho segue a sua própria lógica. Três actores, manipuladores de marionetas, abordam de maneira absurda e poética a temática do tempo: numa floresta uma criança conduz os sonhos e os medos. Três homens à procura "de um encontro de vida e de morte" e uma advinha por resolver.
Este espectáculo propõe várias leituras e interpretações possíveis. Partindo dos nossos medos de adultos e de crianças que fomos, e dos nossos sonhos de ontem e hoje, abordamos a noção de passagem, de impermanência que a vida tem, tanto na natureza como no humano. E falamos também dessa grande viagem eterna, pela qual todos passaremos. Abrir com humor e poesia, de uma forma doce, a interrogação sobre o que é o tempo.
Patrick Murys
CITEC – Centro de Iniciação Teatral Esther de Carvalho 
A NOSSA FLORESTA (48ª criação) 
Foto: João Lobo



direcção de Patrick Murys com Carlos Cunha, José Cação e Nuno Duarte marionetas e figurinos Sandra Neves iluminação Nuno Patinho cenografia José Pedro de Sousa produção Vasco Neves

Pelas 23:00h, na Sala Convívio do Centro Cultural, teremos música ao vivo em “Café ConSerto” com projeto musical recente, de Montemor-o-Velho - “porQue o peDro qUis…” e que promete surpreender com a jovialidade deste Rock/Indie.



Para terminar no Domingo 25 de Novembro, pelas 16:00h, no Teatro Esther de Carvalho, apresentamos Cinematógrafo Doc’s – projeção de imagens. Teremos documentários e clip’s de vídeo. Trabalhos que vão procurar as suas fontes à essência da cultura enraizada.
            
Luis Margalhau, o realizador com “O toque da Gaita…” este excelente documentário que ilustra o trabalho da construção da Gaita de Foles. O documentário “O toque da Gaita de Foles”, nomeado nos 8 documentários em formato de curtas, pela Academia Portuguesa de Cinema. Sendo ainda selecionado para competição do Festival Temps d’Images, prémio de Cinema para filmes sobre arte. Ainda com “Ritmos da Cidade” um documentário para o serviço educativo da Casa da Música no Porto.
            Vitor Lemos, o “Verridário” começou a filmar para registar a história dum quotidiano que lhe toca a alma, porque ama a sua terra.
            Coletivo de Não Artistas (Não Formatados) | Produções - Feijoada Multimérdia: apresenta-nos um trabalho criativo da imagem que joga com a plasticidade das cores, das formas e dos objetos, bem como do subtexto, “Um país que gosta de elefantes brancos”

Deste modo, pretende-se com o este programa um Outono cheio de partilhas, que nos permita preparar o Natal que merecemos.