É mesmo, no próximo final de semana,
23, 24 e 25 de Novembro, o 7º festival de Outono deixa-nos com a partilha das
suas últimas folhas de poesia. As Janelas
de Outono, juntam-se aos livros e à leitura. A partir de sexta feira, vai
finalmente ser pública a tão aguardada Exposição
Coletiva de Fotografias, com a excelente colaboração dos alunos de
fotografia da Escola Profissional de Montemor-o-Velho.
Pelas
22:00h vai decorrer um Concerto no Teatro Esther de Carvalho em Montemor-o-Velho
com ELECTRIC WILLOW IV. A banda liderada
por Cláudio Mateus, com a apresentação do quarto álbum de
originais de Electric Willow é o resultado de um ano de sessões de estúdio onde
Cláudio Mateus contou mais uma vez com a participação dos músicos que desde
sempre têm colaborado consigo. O disco foi gravado e co-produzido por Luís
Pedro Silva que participou também como músico e irá acompanhar Cláudio Mateus
nas apresentações ao vivo assegurando bateria, teclados e programações, num
formato diferente do habitual.http://electricwillow.wordpress.com/
Na
1ª parte deste Concerto teremos a apresentação do projeto “A natureza da paz”
de Hugo Miguel Maranha, um solo de guitarra e voz.
«Depois de Mood Swing (2006),
editado pela Transporte, a viagem discográfica de Electric Willow assumiu a
chancela do colectivo Honeysound, com Nothing’s Ever Good Enough (2008) e
Majestic Lies (2009).
2012
marca o regresso de Cláudio Mateus – cérebro e alma do projecto – e dá
continuidade à parceria com a editora barcelense. Dá pelo título de IV e retoma
a imagem do crooner inquieto, sentado ao nosso lado, juntando a voz nua às
vagas de guitarra. Chega-nos com o Outono, desafiante e simultaneamente
delicado. É nesta espécie de clássico paradoxo que assenta a força maior dum
álbum tão intenso como apaziguador, que por um lado expõe, sem artifícios,
canções descomplexadas e enredos descarnados e directos, e por outro atreve-se
em arranjos complexos e rendilhados, mensagens subliminares, como se contasse
uma história cujo curso podemos escolher. É a história do autor. São as histórias
de todos nós. Ou fragmentos da própria história do rock.
André Simão
Foto: Nuno Patinho |
Uma história que como um sonho segue a sua própria lógica. Três actores, manipuladores de marionetas, abordam de maneira
absurda e poética a temática do tempo: numa floresta uma criança conduz os
sonhos e os medos. Três homens à procura "de um encontro de vida e de
morte" e uma advinha por resolver.
Este espectáculo propõe várias leituras e interpretações
possíveis. Partindo dos nossos medos de adultos e de crianças que fomos, e dos
nossos sonhos de ontem e hoje, abordamos a noção de passagem, de impermanência
que a vida tem, tanto na natureza como no humano. E falamos também dessa grande
viagem eterna, pela qual todos passaremos. Abrir com humor e poesia, de uma
forma doce, a interrogação sobre o que é o tempo.
Patrick
Murys
Pelas 23:00h, na Sala Convívio do Centro Cultural, teremos música ao vivo em “Café ConSerto” com projeto musical recente, de Montemor-o-Velho - “porQue o peDro qUis…” e que promete surpreender com a jovialidade deste Rock/Indie.
Para terminar no Domingo 25 de Novembro, pelas 16:00h, no Teatro Esther de Carvalho, apresentamos Cinematógrafo Doc’s – projeção de imagens. Teremos documentários e clip’s de vídeo. Trabalhos que vão procurar as suas fontes à essência da cultura enraizada.
Luis Margalhau, o realizador com “O toque da Gaita…” este excelente documentário que ilustra o trabalho da construção da Gaita de Foles. O documentário “O toque da Gaita de Foles”, nomeado nos 8 documentários em formato de curtas, pela Academia Portuguesa de Cinema. Sendo ainda selecionado para competição do Festival Temps d’Images, prémio de Cinema para filmes sobre arte. Ainda com “Ritmos da Cidade” um documentário para o serviço educativo da Casa da Música no Porto.
Vitor
Lemos, o “Verridário” começou a
filmar para registar a história dum quotidiano que lhe toca a alma, porque ama
a sua terra.
Coletivo
de Não Artistas (Não Formatados) | Produções - Feijoada Multimérdia: apresenta-nos um trabalho criativo
da imagem que joga com a plasticidade das cores, das formas e dos objetos, bem
como do subtexto, “Um país que gosta de
elefantes brancos”
Deste
modo, pretende-se com o este programa um Outono cheio de partilhas, que nos
permita preparar o Natal que merecemos.